Paróquia Nossa Senhora Aparecida
GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - BRASIL


Abaixo, relacionamos algumas fotos da nossa igreja que mostram a sua arquitetura e ambientação litúrgica.

FOTOS ATUAIS
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Fachada atual Fachada atual Vitral da fachada
Nicho adornado, com a imagem da Padroeira Visão interna da parte de trás da igreja Cadeiras presidencial e dos concelebrantes
Pia Batismal Pia Batismal Anjo tocheiro (Detalhe interior)
Rosácea do Espírito Santo    

 

 

ESTAÇÕES DA VIA-SACRA

Ornamentalmente dispostas nas paredes laterais do templo encontram-se as XIV estações da Via-Sacra para exercício de piedade dos fiéis. A obra é arte e execução em ferragem do Pe. Frias (Dos padres escolápios)

 I ESTAÇÃO - JESUS É CONDENADO Á MORTE  II ESTAÇÃO - JESUS CARREGA A CRUZ  III ESTAÇÃO - JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ
 IV ESTAÇÃO - JESUS ENCONTRA A SUA MÃE
 XIII ESTAÇÃO - JESUS É DESCIDO DA CRUZ XIV ESTAÇÃO - JESUS É COLOCADO NO SEPULCRO  


Encontra-se no interior da igreja, um painel (óleo sobre tela) pintado pelo artista plástico, valadarense, ROGÉRIO CORDEIRO, colocado no fundo do presbitério, retratando o Cristo Pantocrator (do grego, Todo-Poderoso). Com um olhar direto, austero e ao mesmo tempo cheio de ternura e misericórdia (não há quem não se sinta compungido diante de tal olhar).

A figura do Cristo tem rosto, mãos e pés de um homem. A veste amarelo-ouro e o manto vermelho, revestem-no de autoridade divina, também expressada no exagero incomum das proporções da roupa que se sobressai aos membros que retratam o humano, sem porém escondê-los(o divino em Jesus não elimina a sua humanidade). O resplendor, por detrás da cabeça, confirma esta verdade: Ali está retratado mais que um homem, mas um Deus encarnado.

O Todo-Poderoso está assentado num trono de ornato belo e formoso, mas que não rouba a cena; ao contrário, a completa com grande discreção, numa mistura de ornatos góticos e bizantinos de simbolismo cristão, que deixam ao olhar do espectador a confirmação: "O meu Reino não é deste mundo".

 

Sobre o trono, um alfa (primeira letra do alfabeto grego) simbolizando que Cristo é o primogênito da criação.

 

Aos pés dele, um ômega (última letra do alfabeto grego) simbolizando que Cristo é o fim para o qual todas as coisas devem convergir. "Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Eu sou o Alfa e o Ômega, o começo e o fim ". (Apocalipse 21,5a e 6a) (Ap. 22, 13).

 

Contornando o trono, há duas colunetas, cujos topos encerram duas esferas azuis, simbolizando o globo terrestre sob o domínio da Cruz gloriosa do Cristo (cf. Sl 74/75,4 e Sl 82/83, 19, 1Sm 2,1-8c). Nas mesmas colunetas, podemos ver uma numeração em algarismo romano, simbolizando os dez mandamentos como a nos dizer: "Felizes aqueles cuja a vida é pura e seguem a lei do Senhor". (Sl 118/119 v. 01)

Ao mesmo tempo, incita no fiel espectador o desejo: "Ensina-me, Senhor, o caminho de vossas leis para que eu nele permaneça com fidelidade" (Sl 118/119 v. 34).

 

Aquele que está assentado no trono, como numa auto-apresentação, traz na mão esquerda apoiada sobre o joelho, um livro aberto onde se lê: "Eu sou o caminho a verdade e a vida".(Cf. Jo 14, 6)

 

O livro representa todo o ensinamento da Palavra de Deus, especialmente os evangelhos de Jesus Cristo (Cf Ap. 5,1-14).

A mão direita aponta para o alto, numa indicação de onde o caminho nos leva, deixando em destaque três dedos que nos lembram a comunhão trinitária do Pai com o Filho e O Espírito Santo.

Ao redor do trono, chamam a nossa atenção quatro curiosas images aladas, representando os quatro evangelistas (cf. Ez 1,5-10. 10,14 e Ap 5,6).

Um homem (alado), simbolizando o evangelista São Mateus, que inicia o seu evangelho com a genealogia de Jesus Cristo, mostrando a sua origem e descendência humana(cf. Mt 1).

 

Um leão alado, simbolizando o evangelista São Marcos, que inicia o seu Evangelho falando de João Batista, a voz que clama no deserto (cf. Mt 1,1-25). Daí, o leão representando as feras que habitam o deserto.

 

 

Um touro (alado), simbolizando o evangelista São Lucas, que inicia o seu Evangelho falando do sacerdote Zacarias (cuja função era oferecer sacrifícios no templo). Daí, o touro representado os sacrifícios oferecidos (Cf. Lc 1,25-25).

 

Uma águia simbolizando o evangelista São João, que entre os quatro é o maior teólogo. Ele inicia seu Evangelho de cima pra baixo: "No princípio era o verbo, e o verbo estava junto de Deus" (cf. Jo 1,1-5). Daí a águia, por ser a ave que voa mais alto e faz os seus ninhos nos montes mais elevados, ser também o símbolo do evangelista João.

 

Os quatro seres alados se prostram (cf. Ap. 5,8) ao redor do Pantocrator, numa atitude de quem recebe a verdade da VERDADE. Disse ainda: "Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras" (cf. Ap. 21,5b).

 

Para nós, fica o convite litúrgico na arte de Rogério Cordeiro: "Aquele que se assenta no trono e ao cordeiro, louvor, honra, glória, e poder pelos séculos dos séculos". E os quatros animais diziam "Amém!". Os anciãos prostravam e o adoravam" (cf. Ap. 5,13b-14).

 

"Adorai a Deus. Porque o Espírito Profético não é outro que o testemunho de Jesus" (cf. Ap. 19,10b).